Meu ex e a paixão pelo Flamengo

Lembro como se fosse hoje da primeira vez que fui na casa do meu ex-namorado. Mal entrei no quarto, ele justificou as fotografias e as fotos pregadas na parede dizendo: essas são as minhas três grandes paixões: minha família, o surf e o Flamengo. Fiquei com uma tremenda raiva de não fazer parte dessa seleta lista, mas como estávamos começando a namorar, resolvi me fazer de fina e ignorar o comentário.
Até que o tempo foi passando, o namoro foi firmando e o Flamengo passou a ser o meu maior rival. Perdi as contas de quantos domingos fui trocada pelo Maracanã. E quando o jogo não era no Rio, a casa dele ficava lotada de flamenguistas fanáticos gritando de frente para a tevê. O pior era quando íamos ao cinema e ele aparecia lá em casa vestindo o tal manto sagrado. Eu, toda empetecada, e ele, quase sempre com o mesmo uniforme vermelho e preto. Comecei a torcer pelo Vasco, pelo Fluminense, pelo Botafogo, por qualquer time que jogasse contra o Flamengo.
Mas isso era pura rabugice adolescente – tínhamos uns 16 anos na época. Eu adorava quando ele me convidava para ir junto ao Maracanã. Como era emocionante subir aquela rampa, ver o gramado iluminado e ouvir a torcida cantando “oh meu mengão, eu gosto de você...”. Dava para entender um pouco mais o que aqueles garotos sentiam.
Neste domingo, enquanto editava as fotos de um trabalho do fim de semana, acompanhei a final do campeonato carioca ouvindo lá da sala o meu pai – flamenguista – e os vizinhos gritarem a cada gol do Flamengo. Eu, de frente para o computador, vibrava junto. E fiquei morrendo de vontade de estar lá na arquibancada do Maraca assistindo a vitória do Mengão!
Até que o tempo foi passando, o namoro foi firmando e o Flamengo passou a ser o meu maior rival. Perdi as contas de quantos domingos fui trocada pelo Maracanã. E quando o jogo não era no Rio, a casa dele ficava lotada de flamenguistas fanáticos gritando de frente para a tevê. O pior era quando íamos ao cinema e ele aparecia lá em casa vestindo o tal manto sagrado. Eu, toda empetecada, e ele, quase sempre com o mesmo uniforme vermelho e preto. Comecei a torcer pelo Vasco, pelo Fluminense, pelo Botafogo, por qualquer time que jogasse contra o Flamengo.
Mas isso era pura rabugice adolescente – tínhamos uns 16 anos na época. Eu adorava quando ele me convidava para ir junto ao Maracanã. Como era emocionante subir aquela rampa, ver o gramado iluminado e ouvir a torcida cantando “oh meu mengão, eu gosto de você...”. Dava para entender um pouco mais o que aqueles garotos sentiam.
Neste domingo, enquanto editava as fotos de um trabalho do fim de semana, acompanhei a final do campeonato carioca ouvindo lá da sala o meu pai – flamenguista – e os vizinhos gritarem a cada gol do Flamengo. Eu, de frente para o computador, vibrava junto. E fiquei morrendo de vontade de estar lá na arquibancada do Maraca assistindo a vitória do Mengão!
Comentários
Ela simplesmente não entende a paixão dos 35 milhões de torcedores apaixonados por este clube, que fazem de tudo por ele, assim como o ex-namorado da escriba em questão.
Respondi que ela vai ver o Maraca lotado, a torcida cantando e vibrando, os jogadores correndo e festejando. Tudo isso, claro, em vermelho e preto. Nossa paixão é realmente inexplicável e é o que faz do Flamengo ser mais do que um clube de futebol.
Somos uma nação orgulhosa de nossas cores, de nossa história, de nossa gente, que nos faz sentir imensa alegria quando vencemos e profundo pesar quando somos derrotados. Enfim, o flamenguista tem pele, alma e coração rubro-negros!
Mais uma vez, ótima dica!!!!